Querid@s,
Segue o texto indicado pelo Orlando do G3 na semana passada
Assaltante nordestino
- Ei, bichim... Isso é um assalto... Arriba os braços e num bula nem faça muganga... Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu Padim Ciço, mas é que eu to com uma fome da moléstia...
Assaltante mineiro
- Ô sô, prestenção... Isso é um assarto, uai... Levanta os braço e fica quetim quesse trem na minha mão ta cheio de bala.... Mio passá logo os trocado que eu num to bão hoje. Vai andando, uai! Ta esperando o quê, uai!!
Assaltante gaúcho
- O, guri, ficas atento... Bah, isso é um assalto... Levantas os braços e te aquietas, tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas pra cá! E te manda a La cria, senão o quarenta e quatro fala.
Assaltante paulista
- Orra, meu... Isso é um assalto, meu... Alevanta os braços, meu... Passa a grana logo, meu... Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do Corinthians, meu... Pô, se manda, meu...
Fonte: CEREJA, William Roberto e Thereza Cochar Magalhães. Português - Linguagens - 1ª série. Atual Editora, São Paulo, 2005.
Depois de alguma pesquisa, confirmei a informação de que o texto está em um dos livros didáticos mais adotados atualmente, o do prof. Cereja.
Vale a pena para discutirmos as linguagens formais e coloquiais, variantes regionais e estereótipos... E olha que esse tema tem passado por nossas aulas! Ou quem não se lembra da intervenção nervosa da senhora nordestina, na saída pelo Bom Retiro...
Abraços fraternos,
Giba
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